O recado (legado) do Mandela

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“Nelson Mandela”by South Africa The Good News is licensed under CC BY 2.0

“What counts in life is not the mere fact that we have lived. It is what difference we have made to the lives of others that will determine the significance of the life we lead.” — Nelson Mandela

“O que conta na vida não é o mero fato de a termos vivido. A diferença que fizemos para as vidas dos outros é que determina a importância do modo com que conduzimos a nossa.”

Se Deus quiser!

https://youtu.be/33XotuYs-io
Minha mãe tem mania de escrever no alto de todos seus papéis, “Se Deus quiser”. Depois que o assunto passa, ela recorta o topo da folha, em respeito a Deus que ali está escrito e guarda um monte de papéizinhos com a mesma frase, para não jogar o escrito no lixo.

Por criação, respeito Deus. Sei que o meu ponto de observação não me permite enxergar o suficiente para concluir nada. Sei também que não sou nenhum santo, mas acho que Deus, da forma que seja, sempre esteve do meu lado.

Que cada um, dentro de sua crença, religião ou filosofia, busque tornar o mundo melhor do que quando aqui chegou.

Contrariando minha tradição de nunca citar a Bíblia, hoje eu vou de Salmos 27:11
“Ensina-me, Senhor, o teu caminho, e guia-me pela vereda direita, por causa dos meus inimigos.”

Que Deus me ilumine.

Veni Creator Espiritus significado
http://pt.wikipedia.org/wiki/Veni_Creator_Spiritus

A interferência do tempo

Há quem diga que o tempo não existe, que somos nós que o inventamos e tentamos controlá-lo com nossos relógios e calendários. Nem ousarei discutir essa questão filosófica, existencial e cabeluda. Se o tempo não existe, eu existo. Se o tempo não passa, eu passo. E não é só o espelho que me dá certeza disso.
(…) A interferência do tempo atinge minhas emoções também. Houve uma época em que eu temia certo tipo de gente, aqueles que estavam sempre a postos para apontar minhas fraquezas. Hoje revejo essas pessoas, e a sensação que me causam não é nem um pouco desafiadora. E mesmo os que amei já não me provocam perturbação alguma, apenas um carinho sereno. Me pergunto como é que se explica que sentimentos tão fortes como o medo,o amor ou a raiva se desintegrem. Alguém era grande no meu passado, fica pequeno no meu presente. O tempo, de novo, dando a devida proporção aos meus afetos e desafetos.

Livro: Coisas da Vida – A interferência do tempo
Martha Medeiros

Medo de errar

Só nos tornamos verdadeiramente adultos quando perdemos o medo de errar. Não somos apenas a soma das nossas escolhas, mas também das nossas renúncias. Crescer é tomar decisões e, depois, conviver pacificamente com a dúvida. Adolescentes prorrogam suas escolhas porque querem ter certeza absoluta – errar lhes parece a morte.

Adultos sabem que nunca terão certeza absoluta de nada, e sabem também que só a morte física é definitiva. Já “morreram” diante de fracassos e frustrações, e voltaram pra vida. Ao entender que é normal morrer várias vezes numa única existência, perdemos o medo – e finalmente crescemos.

Martha Medeiros

Tr


“Não consigo acreditar que o mesmo Deus que nos deu inteligência, razão e bom senso nos proíba de usá-los”.
“Todas as verdades são simples de compreender quando são descobertas; a questão é descobri-las”.
“A maior sabedoria que existe é de conhecer-se”

Galileu Galilei

A origem do termo “blog”

O termo weblog foi criado por Jorn Barger em 17 de dezembro de 1997. A abreviação blog, por sua vez, foi criada por Peter Merholz, que, de brincadeira, desmembrou a palavra weblog para formar a frase we blog (“nós blogamos”) na barra lateral de seu blog Peterme.com, em abril ou maio de 1999.

Pouco depois, Evan Williams do Pyra Labs usou blog tanto como substantivo quanto verbo (to blog ou “blogar”, significando “editar ou postar em um weblog”), aplicando a palavra blogger em conjunção com o serviço Blogger, da Pyra Labs, o que levou à popularização dos termos.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Blog , acessada em 28/04/2011

Aquarium de Barcelona

Este foi o primeiro post de meu blog anterior, sem nenhuma mensagem além da imagem. Dá ou não dá vontade de conhecer pessoalmente este lugar ?

Ao contrário de várias pessoas (que pelo visto são muitas) nunca fui de ficar escrevendo um diário, mas na falta de alguém com quem dialogar, registro estas minhas primeira notas pessoais como logs do “capitão” desta nau.

Para mim é especialmente difícil escrever sobre determinados assuntos, por pessoais, mas enquanto eu não vencer determinadas etapas, nenhum avanço tem se mostrado possível.

Tenho síndrome do pânico , que se manifesta sob as mais diversas formas, e me expor é uma delas. Outra forma pela qual se manifesta é a claustrofobia que sinto, por exemplo, que sinto ao entrar em um ônibus interurbano e o pânico de passar mal durante a viagem e não ter assistência. Imagine então o pânico de entrar em um avião até a Espanha, e andar por debaixo d’água ?

Estabeleci como meta de vida, de médio/longo prazo conseguir fazer esta viagem, visitar o Aquarium de Barcelona. Sei que há muito chão (e ar e mar) pela frente, uma vida a reconstruir, mas se Deus quiser, espero um dia chegar lá … 😉

Peace


Peace is not an absence of war, it is a virtue, a state of mind, a disposition for benevolence, confidence, justice.
Baruch Spinoza
Dutch Jewish philosopher (1632 – 1677)

Você e os outros

Metáfora dos porcos-espinhos, de Schopenhauer

“Um grupo de porcos-espinhos perambulava num dia frio de inverno. Para não congelar, os animais chegavam mais perto uns dos outros. Mas, no momento em que ficavam suficientemente próximos para se aquecer, começavam a se espetar com seus espinhos. Para fugir da dor, dispersavam-se, perdiam o benefício do convívio próximo e começavam a tremer, o que os levava novamente à companhia uns dos outros – e o ciclo se repetia: a luta para encontar uma distância confortável entre a dor e a proximidade.”

(Trecho do Editorial da revista “Mente e Cérebro”, Edição Especial número 22, cujo
título é “Você e os outros – O desafio dos relacionamentos”, que pode ser comprada na Loja da Editora Duetto.)